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Museu de Astronomia promove Seminário Internacional "Ciências e Fronteiras"

10/03/2010 - Entre os dias 17 e 19 de março, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) promove o seminário Ciências e Fronteiras, dentro da programação comemorativa dos 25 anos da instituição. O evento, aberto ao público, é gratuito e ocorrerá no Auditório do Observatório Nacional (ON) – Rua General José Cristino, 77, Bairro Imperial de São Cristóvão. Os interessados em participar devem enviar e-mail para cienciasefronteiras@mast.br.

O seminário, de âmbito internacional, reunirá pesquisadores do Brasil e de outros países para debaterem a relação do conhecimento científico com seus limites. Serão discutidos temas relacionados às fronteiras do conhecimento em história da ciência, como registros de cientistas, pesquisadores e viajantes que lidaram com fronteiras políticas, econômicas, geográficas, ambientais, sociais e étnicas. Também terá destaque a temática das fronteiras entre áreas de conhecimento distintas, como a história natural, as humanidades e as exatas, do ponto de vista do recorte disciplinar e da interdisciplinaridade.

“O conceito de ciência, no plural, abrange a idéia de produção de conhecimentos, abordando a sua prática e as idéias que a orientam. Fronteiras são vistas enquanto limites, mas também, enquanto lugar de trocas. O passado, evidentemente, é visto como uma fronteira do futuro, uma vez que a projeção do futuro condiciona-se ao conhecimento do passado”, explicam as organizadoras do evento, Priscila Faulhaber e Heloisa Maria Bertol Domingues, pesquisadoras da Coordenação de História da Ciência do MAST.

Ao final do primeiro dia de seminário, haverá o lançamento do livro Amazônia, Região Universal e Teatro do Mundo, organizado pelo professor Willi Bolle, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), e pela socióloga Edna Castro, do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA).

Na publicação, constam doze artigos que tratam de variados temas relacionados à Amazônia e sua dinâmica. O contrato de forasteiros com os habitantes da região e os novos atores sociais surgidos a partir dos anos 1960 com a ocupação do “vazio demográfico” e com a integração da região na economia global são alguns exemplos. Encerram a publicação ensaios que apresentam a Amazônia sob os prismas da literatura e da ópera.

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